Quando...

...temos a certeza que aquele amor que tivemos, em que nós éramos nós na sua totalidade, sem constrangimentos, frágeis e delicados. 
E quando esse amor leva um corte, qualquer que seja a obra do destino, percebemos que é aquele tipo de amor que nunca conseguirá ser superado completamente, no nosso coração.
Aqui começa o desespero de pensar que nunca mais seremos os mesmos com outro alguém futuro, que o nosso coração nunca se entregará em um todo, porque aquele amor deixou uma marca pesada.
Foi quando se teve um amor e um melhor amigo na mesma relação, que perdemos o pé no oceano de emoções e sentimentos, porque acabou, porque não parece haver forma de o recuperar.
Então percebemos que, por mais que queiramos, nem que seja, voltar ao patamar da amizade, é difícil demais, dói demais, porque aquele amor em nós nunca morreu.
Dói saber que não consigo ser tua amiga.
Preferia que um dia o coração se apercebesse que nunca te amou realmente e me permitisse a amizade.

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